Tuesday, February 27, 2007

Noite de Óscares

Bem, e lá foi mais uma noitada a ver homenzinhos dourados e nus a deixarem dezenas de pessoas resplandecentes de felicidade...

Devo confessar que este ano estava um pouco a leste. No ano anterior tinha visto os filmes de todos os nomeados nas categorias consideradas principais (Filme, Realizador, Actor, Actriz, Actor Secundário, Actriz Secundária, Argumento Original, Argumento Adaptado), para não falar de umas quantas categorias em que por coincidência vi tudo, como foi o caso de uma ou outra das técnicas ou a Banda Sonora.

Este ano os filmes não apelavam propriamente ao meu nervo cinéfilo, então abstive-me de ver uns quantos, o que resultou em só ter visto três dos nomeados para Melhor Filme e em não ter visto nenhum dos actores (masculino, senhores, masculino!) no papel que lhes concedeu a nomeação. Enfim, vi uns filmezitos aqui e ali que davam para ter alguma coisa para a qual torcer!

Resumidamente, eu estava toda pró Little Miss Sunshine, Little Children e The Devil Wears Prada. Como oficial 'odiadora' do Babel, também estava toda pró que o filme saísse com uma daquelas derrotas à antiga, que até o orgulho engole em seco (sim, sou evil).

Como não estava muito aficcionada como estive em 2005 pelo Lost in Translation ou no ano de The Lord of the Rings - The Fellowship of the Ring (para mim o melhor da trilogia, acusem-me do que me acusarem), não fiquei particularmente feliz ou triste por nenhum dos prémios. Confesso que não gostei dos 4 óscares que The Departed levou para casa (o de filme então... ai que dor!) e tenho pena que o senhor Scorsese só por comiseração chegue ao tão ansiado óscar, quando realizou obras da envergadura de A Idade da Inocência ou A Última Tentação de Cristo (e eu sou confessa não fã do realizador...).

Nesta gala de 2007, para mim o melhor da noite não foram os prémios, mas sim a cerimónia. Ellen esteve o máximo com as suas piadas simples e a sua boa disposição. O que eu me ri com o episódio da fotografia ao Clint Eastwood! O discurso inicial foi muito bom também. Fora isso, o número musical de Jack Black, Will Ferrell e John C. Reilly superou em larga margem as actuações dos nomeados para Melhor Canção, mais não seja pelo factor entretenimento...

Este ano não reparei em vestidos. A Nicole Kidman estava um bocadinho assustadora (que coisa era aquela no pescoço?) e alguém lhe devia dizer que é demasiado branca para aquele tom de vermelho, mas quem sou eu? A Kate Winslet estava simples, mas bonita, assim como a Cate Blanchett. E a Penélope Cruz brilhava naquele vestido! Vivam nuestros hermanos! Será que ela escondeu a Salma Hayek debaixo do braço, hum? Assim de repente, só me lembro mais da Portia de Rossi, que compensou o mau gosto dos Globos de Ouro com um vestido azul escuro giríssimo. Mas enfim, vou deixar-me de superficialidades.

Aqui vai a lista dos vencedores nas principais categorias:

Melhor Filme - The Departed
Melhor Realizador - Martin Scorsese por The Departed
Melhor Actor - Forest Whitaker em The Last King of Scotland
Melhor Actriz - Helen Mirren em The Queen
Melhor Actor Secundário - Alan Arkin em Little Miss Sunshine
Melhor Actriz Secundária - Jennifer Hudson em Dreamgirls
Melhor Argumento Original - Little Miss Sunshine
Melhor Argumento Adaptado - The Departed
Melhor Filme de Animação - Happy Feet
Melhor Filme Estrangeiro - The Lives of Others, Alemanha

De referir também os três óscares ganhos por El Laberinto del Fauno, todos em categorias técnicas.

O único prémio para Babel foi a vitória pelo 2º ano consecutivo de Gustavo Santaolalla, para Melhor Banda Sonora Original. Deus, ao menos a banda sonora do Brokeback Mountain era de facto bonita, interessante, agradável de ouvir sem morrer de tédio...

Despeço-me com o meu momento preferido de toda a cerimónia e um dos óscares que melhor me caiu no goto também! Melhor Guarda-Roupa para Marie Antoinette!





MJNuts

Wednesday, February 14, 2007

Post Sobre Coisa Nenhuma

Parece-me legítimo que as pessoas tenham blogs porque querem exprimir a sua opinião. Também me parece lógico que há pessoas que tenham muitas opiniões. Ou então têm muitas opiniões que acham que devem ser expostas no ciberespaço, mesmo que digam apenas "Hoje acordei e estava frio. Pensem nisso.". Isso resulta em genialíssimos blogs com posts novos todos os dias. Às vezes, vários posts novos todos os dias.

E uma pessoa começa a perguntar-se... Não terei nada para dizer? Terei preguiça de escrever? Onde se estabelece o limite do que é adequado ou do que não se adequa? E, mais importante: era isto que eu queria para um blog meu?

Quando falei à minha colega morcega da criação de um blog, imaginava, sei lá. Algo menos pessoal. Algo onde falava de filmes ou música e gozava com as estupidezes do quotidiano. Ou troçava das barbaridades político-sociais que se ouvem falar. Também se pode fazer isso e já se fez. Mas talvez não veja filmes suficientes. Ou não me apaixone por músicas suficientes. Certamente que não leio jornais ou vejo telejornais vezes suficientes.

Surpreendo-me com o que me apetece escrever. Surpreendo-me porque o que me apetece escrever são coisas que nunca me apetece dizer. Ou que não consigo dizer. Talvez a escrita seja a cobardia dos que pensam as coisas mas não as sabem exprimir oralmente.

I'm all messed up.

Pensem nisso.

...

LOL

MJNuts

Friday, February 9, 2007

Wolfmother - Wolfmother

Venho em missão de boa vontade dar-vos a conhecer mais uma parcela da boa música que, embora não pareça pelo que dá na rádio, se faz por aí.

Os Wolfmother são um bando de australianos simpáticos que se juntaram em 2003 e não fizeram grande coisa nestes 4anos além de lançarem um álbum de originais (também chamado Wolfmother, só para saberem) e dois EP's.

Mas nos dias que correm, prefiro sinceramente que não façam quase nada, mas que o façam bem. Estes rapazes dão-lhe forte nas guitarradas! Não sou nada boa a etiquetar géneros musicais, mas diria que se encaixam de certa forma num rock alternativo. Se é que isso vos adianta de alguma coisa. A mim não me diz nada.

É certo e sabido que raramente um álbum nos agrada do princípio ao fim, mas este Wolfmother de 2005 é uma pérola digna de ser divulgada e ouvida nos PC's desse mundo fora. Começando na minha mui amada Colossal, passando por Woman (ah, esse hino!), Mind's Eye, Where Eagles Have Been e acabando na fantástica Vagabond, todo o álbum é uma preciosidade que os amantes de música de qualidade devem ouvir!

Nestes dias que correm em que eu destilo ódio pelos poros, as suas músicas agitadas têm-me sabido muito bem para ficar com a pica toda. Muito boas músicas do agir! E também do andar de cabeça erguida. E... já estou a dizer disparates.

Deixo-vos o link para o video de um dos singles, Woman. Com um bocado de sorte, 30% das pessoas que lerem este post vêem o vídeo e depois 30% desses ganham-lhe o gosto e apaixonam-se pelo álbum... O que, feitas as contas, é capaz de dar por volta de uma pessoa, que certamente valerá a pena conhecer pelo seu muito apreciado bom gosto! Deixe um comentário, amigo, vou querer o seu autógrafo!

http://www.youtube.com/watch?v=sKPPnGsdh0A

MJNuts

Saturday, February 3, 2007

Eu sou Amante de Gatos... e Tenho Muito Orgulho Nisso!

Eu desconfio sempre quando vejo algo ou alguém com o substantivo "etiqueta" a si associado. Veja-se o caso da assustadora Paula Bobone, que pelos vistos escreveu livros com os expoentes máximos nacionais sobre o assunto. Livros onde se liam coisas como: À mesa não se deve falar sobre política, futebol, relações e assuntos culturais. Parece que, segundo esta senhora, estamos todos condenados a falar sobre a meteorologia durante as refeições ou acabamos invariavelmente vítimas de indigestão.

Hoje, durante a minha leitura fim-de-semanal dos jornais que apetece ao papá comprar, havia uma novidade: o semanário SOL, que nunca por cá tinha visto. Lá o folheei e li as coisas que me interessavam.

De repente, deparei-me com um artigo que tinha como título O Insuportável Gato. Como dona de uma gatinha adorável que sou, resolvi dar uma olhadela. O artigo estava incluído numa secção denominada Consultório de Etiqueta, de uma provável especialista no assunto chamada Assunção Cabral. Logo vi que dali só podia vir boa coisa...

Ao que parece, uma senhora estava aterrorizada porque tinha sido convidada para um jantar na casa de uns colegas do marido que tinham gatos e ela tem fobia a tais felinos. Tudo muito bem. Há quem não goste de cães. Há quem não goste de hamsters. Todos temos o direito a gostar ou não gostar de dado bicho. Nada contra a simpática senhora com fobia a gatos.

Agora a resposta da excelentíssima Assunção Cabral... Digna de ser directamente enviada para uma escola primária reaprender boas maneiras!

Vamos estudar o assunto... A resposta começa por declarar que a tal senhora deve pedir aos anfitriões que tranquem os gatos. Até aí tudo vagamente normal. Depois...

"Os gatos são possidoníssimos. Quanto mais sofisticada for a raça, mais pirosos são os donos. Os animais, de resto, dividem-se entre os que me metem medo e os que detesto. A única simpatia que me merecem os cães - que também me metem medo e peço sempre que os prendam quando visito quem os tem - é pela obsessão com que perseguem os gatos."

Antes de mais, que é isso de possidoníssimos? Ainda bem que não percebi, ou a minha indignação era capaz de aumentar exponencialmente! Mas agora falar que a pirosice dos donos aumenta com a qualidade da raça dos gatos? Isto é coisa que se diga? É um juízo de valor de mau gosto e de péssimo sentido de oportunidade! Devo sentir-me diva da moda porque a minha gata é rafeira, é? Basta ler que para a senhora os animais são os que detesta ou os que lhe metem medo para vermos que tudo o que saia daquele cérebro não pode ser coisa boa! E pobres dos cães, reduzidos a essa infeliz característica que nem todos têm de perseguir gatos...

"Podemos estar calmamente sentadas a conversar e, de repente, sentimos nas pernas aquele calor peludo, absolutamente repelente, e reparamos que a pató da dona olha embevecida para o bichano, sem se preocupar em enxotá-lo. E nós, com vontade de lhe dar um pontapé, mas aterradas com a ideia de que o estupor do felino se assanhe."

Pensavam que aquilo lá em cima era o pior? Desenganem-se! Os gatos são pelos vistos traiçoeiros que quando se roçam nas pernas das pessoas são somente dignos de causar repulsa! Pior, somente dignos de receberem um pontapé! E os patós dos donos que olham embevecidos para o seu estupor de estimação...

"E é uma mentira dizer que os gatos são asseados: cheiram a gato e espalham um insuportável cheiro pela casa - coisa que a tonta da dona nunca percebe, porque se habituou à sordidez do ambiente. Mas o cheiro acaba por se pegar à roupa e à pele - é nojento."

Os gatos, contra todas as palavras de especialistas no assunto, são uns porcos. Nem passam grande parte do seu dia a lavarem-se com a sua língua especializada nisso mesmo. Estávamos todos enganados! Os gatos são apenas uma mutação de leitões que saíram da pocilga e se instalaram nos apartamentos de comuns mortais. Nojento, definitivamente. Os comuns mortais, tontos como são, jamais se poderiam aperceber do quão sórdida é a natureza felina.

"Por que não faz saber com antecedência ao colega do seu marido que ter gatos é definitivamente uma ordinarice indesculpável?"

Chegamos ao expoente máximo! Eu sou uma ordinária sem perdão! A maior parte dos meus melhores amigos partilham essa característica comigo! Esqueçam isso do amor aos animais e do livre arbítrio de gostar do que nos apetece. É um pecado digno de Inferno gostar de gatos e, gravíssimo!, ter um em casa... Indesculpável. Encontro-me tão abalada com a minha falha perante Deus que os meus dedos se entorpecem enquanto escrevo...

Minha querida Assunção Cabral... Se isso é a sua noção de etiqueta, tenho muito orgulho em ser ordinária. E exibo a minha gata estuporada com toda a alegria de uma pató!

Alguém quer o contacto da senhora para mandar um mail de reclamação?

MJNuts (proud owner of Moony, a cat indeed)

Little Children

Fui hoje ver o Little Children/Pecados Íntimos, com a Kate Winslet (nomeada para o Óscar de Melhor Actriz por este filme) e com a Jennifer Connelly. Não é nada mau, mas creio que eu esperava algo diferente. E o fim, sendo extraordinariamente estúpido da parte do protagonista masculino, tem uma beleza fantástica do lado da protagonista feminina (a Kate, lá está), a meias com um dos secundários, o pedófilo local.

O filme é muito simples. Uns subúrbios algures (nem cheguei a perceber onde aquilo seria...), a vida banal que lá se vive e o que as pessoas fazem para fugir a essa sensação de... estar morto. Infidelidade, logicamente. Umas cenas de nus muito giras, etc e tal.

A dado ponto, começamos a compreender melhor a profundidade de cada um dos personagens. Brad, o protagonista masculino, envolveu-se naquela relação extraconjugal pois Sarah o fez sentir algo que há muito estava apagado dentro de si: o entusiasmo, o frenesim, o ter algo que faz as hormonas dispararem velozes no nosso sangue. Sarah, pelo contrário, tem a suavidade apaixonada típica de uma mulher. Envolveu-se porque quis lutar, como ela própria disse referindo-se a Madame Bovary, contra uma vida de infelicidade. Arriscou num amor quase platónico, ignorando o facto de ser casada e de ele ser casado também, ansiando em segredo por um futuro promissor.

Tudo isto num plano de fundo de uma zona suburbana assolada pelo choque de um pedófilo libertado da prisão estar lá a viver.

Creio que não estava com a disposição certa para ver este filme, mas, agora que me debruço sobre ele, parece-me que teve uns quantos pormenores dignos de nota. Uns quantos detalhes que deixavam adivinhar o seu desfecho. Aquela delícia de se perceber tão bem o quão diferentes os homens são das mulheres.

Ao contrário da opinião geral, eu gostei bastante da presença do narrador. Agrada-me sempre quando as coisas parecem parar no tempo e se ouve uma voz monocórdica a aprofundar o que se passa. Ficou-me marcada, a cena de Sarah na piscina, deixando-se enredar cada vez mais no seu encanto por Brad, a olhá-lo a brincar com as crianças na piscina enquanto o narrador diz algo como "For Sarah it was getting harder not to touch Brad, or not to be touched by him".

Engraçado também o amor de mãe, aqui visto em várias vertentes. Como a mãe de um homem assumidamente pedófilo (apesar do único crime por ele cometido ter sido exposição a um menor) ainda acreditar que ele é boa pessoa. E como esse amor acabou invariavelmente por afectá-lo.

Talvez não entre directamente para a lista de preferências da maior parte das pessoas, mas creio que é daqueles filmes que vale a pena dar uma espreitadela.

MJNuts

Thursday, February 1, 2007

Do Amor e Seus Relacionados

Hoje fiz mais uma viagem de auto-conhecimento, desta vez a meias com uma grande amiga. Os telemóveis aumentam exponencialmente o potencial das amizades, parece-me. Principalmente quando as mensagens são grátis.

Passando ao que interessa.

Há pessoas que não se permitem sentir o que quer que seja por terceiros. Ou pelo menos não se permitem isso em 99% dos casos, tem de vir aquele ser raro que provoca o ruir automático dos muros defensivos que tanto tempo demoraram a criar. Falávamos nós disso integrando-nos nesse rol de pessoas, uma mais que a outra. Chegámos à brilhante conclusão que as nossas (parcas) experiências indicavam que, quando surgia esse brilhante ser feito cavaleiro andante que arruinava os muros todos, não eram só as defesas anti-amor que ruíam. Eram as defesas pró-amor próprio que ruíam também. Cegas pela nova sensação, pelo despertar de um romance, pelo ideal de alguém finalmente ter chegado e nos querer, abdicávamos de convicções, submetíamo-nos a essa vontade alheia, recém-chegada com o seu amor e o seu poder. Dávamos de nós para não termos de perder esse alguém tão precioso.

O alguém mais precioso que podemos ter somos nós mesmos. E nós lá aprendemos essa lição da pior maneira.

E depois como recomeçar? A vida segue o seu curso. Queixávamo-nos nós da riqueza em melancolia e sentimentos que nos assola em Janeiro/Fevereiro. Queixava-se ela, porque eu até gosto e me sinto algo afogueada com tanta sensação. Mas a verdade é que, reagindo uma de uma forma e a outra de outra, o que nos acontece em Janeiro/Fevereiro é bastante semelhante.

Cai o Inverno e desce sobre nós essa vulnerabilidade ao mundo envolvente. Ficamos tão frágeis ao sentir. Cedemos tão facilmente a quem quer que seja que vem personificar esse personagem mitológico que derruba muros e barreiras do nosso coração.

Diz ela que me inveja porque eu me deixo mais facilmente afogar nesse mar de extremos que são as paixonetas. Que são os sonhos esquisitos e as fantasias estapafúrdias. Que são os histerismos de alegria ou os surtos de tristeza de lado nenhum. Todas essas coisas que não têm piada nenhuma. Eu não me invejo mesmo nada. Gosto do sossego. Do egoísmo também. Do viver para quem gosto e para o que eu gosto, controlar tudo o que se passa na minha cabeça e não só.

Avançando na conversa, descobrimos esse milagre personalizado que é o 'letting go'. A capacidade que, pelos vistos, ambas temos de deixar ir a pessoa que nos larga ou que nos magoa, que nos vira as costas ou que nos ignora à partida. Just like that. O 'letting go' pode ser muito útil. Poupa longos tempos de sofrimento.

E pôs-se a questão: não será o 'letting go' uma forma de nos manter longe da espiral de dores que são o amor, as paixonetas, as atracções, o que for?

Talvez seja. Provavelmente é. Mas não vale a pena sofrer pelo que já deu os seus frutos. Ou pelo que nunca os irá dar.

Não deixa de ser curioso. Nós fechámo-nos em nós próprias depois da experiência da dor. Ela talvez mais que eu. Nós vivemos bem assim a maior parte do tempo. Mas depois chega Janeiro e precisamos do mimo que só o nosso animal de estimação parece disposto a dar...

Sempre gostei do Inverno. É a minha estação do ano preferida. Sinto-me feliz e as minhas capacidades mentais estão no seu pico (lá para a Primavera começam a dar o berro...). Como tal, sim, gosto de Janeiro e Fevereiro. Mesmo que para isso tenha de enfrentar cavaleiros andantes que quebram barreiras sem darem por isso e me dão a volta ao Mundo só de me tocarem na mão quando me passam a borracha.

Porque, afinal, isto passa. Se não passar, é porque correu bem.

E feitas as contas, os amigos estão sempre lá para partilharmos a dor de ter paixonetas ou a mágoa de as não ter.

MJNuts

Listening to: The Dresden Dolls - Delilah